sexta-feira, 23 de março de 2012

Silêncio!
A palavra está a lutar contra a solidão
Rugindo com o vazio mais distante
Até chegar ao nosso redor
Sem trazer sílabas falantes.

Silêncio!
Qualquer sonoridade mais que afónica
Interfere na limpidez da verdade
Que foge de qualquer olhar
Mais que visto pelos olhos.

Silêncio!
Preciso de ouvir a tua alma
Sem que coloques à frente dela
Todo o pó que te faz ser
Mais do que aquilo que és.

Silêncio!
Estou à espera da esperança
De cantar o passado
Com a melodia do presente
E a letra de um futuro intocável.

Silêncio!
Deixem-me amar
Sem ter de dizer que amo!

2 comentários:

  1. Versos que inspiram liberdade!
    Magnífico!

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  2. Fico muito feliz por uma alma poética como a sua gostar da minha poesia. Sou uma verdadeira fã dos seus versos :)
    Beijinhos

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