Na beleza da estupidez do baixo
Giro à volta de um quadrado
Tentando subir ao telhado
E esquecer o concreto.
Não cobiço as nuvens
Cobiço cobiçá-las
Mesmo sem saber
Se as quero.
Limito-me a empurrar
A pálpebra do meu coração
Para que esta abra
E apague a luz que incide nos meus olhos.
É aí que dou vida aos meus sonhos
Conjeturando os passos
Que estarei a dar
Na realidade que desconheço.
Um dia irei desabrochar
Sem reparar na diferença!
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