Há palavras que me invadem
Erguem-se patroas da minha voz
Atropelam a minha subjetividade
E roubam tudo aquilo que era meu
Mas se mantinha em buracos desconhecidos.
Palavras que me empurram a alma,
E corroem as minhas certezas
Elevando labirintos indecifráveis
Onde acabo por me encontrar.
Palavras que não esperam
Palavras por que espero
Sem saber.
Palavras que não venço
Palavras que me vencem
Sem combater.
Palavras que não sei fazer
Palavras que me fazem ser
Sem minhas serem!
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