domingo, 6 de maio de 2012

A força dos sonhos de Sophia

Guarda na gaveta da minha mesinha de cabeceira um livro de Sophia intitulado "HISTÓRIAS DA TERRA E DO MAR" que me inspira sempre que me sinto vazia. A doçura das suas palavras conduzem-me à filosofia existencialista sem me aperceber do caminho. Leio e releio cada parágrafo num fôlego que alimenta a sede de vida. Sophia está viva na alma de quem lê as suas palavras.
Deixo-vos com as palavras que mais estimo em toda a minha história literária até aos dias de hoje. Podem lê-las as vezes que quiserem. Não cobro bilhete, nem elas ficarão gastas!


"Jardins onde reconhecemos que a vida é um sonho do qual jamais acordamos, um sonho onde irrompem aparições prodigiosas como o lírio, a águia e o inesquecível rosto amado com paixão, mas onde tudo se transforma em esquecimento, distância, impossibilidade e detrito. Jardins onde reconhecemos que a nossa condição é não saber. É não poder jamais encontrar a unidade. E encontrar a unidade seria acordar."
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "Histórias da terra e do mar"

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