O guarda-sol, parado, já não guarda o sol que retarda
E eu, cansada de nada, fujo dos raios a cada quarto d'hora
Atrevendo-me a ponderar empurrá-lo da próxima vez
Em que o sol balance no azul e saia fora do pano!
Peço desculpa, amigos, pelo meu ato egoísta
Mas, acabando com a mística,
Lembro-vos de que o sol não balança,
Nem a tarde cai,
Nem seria possível eu fugir
De algo que não avança!
É o guarda-sol, aquele que se faz de parado,
Que foge a cada quarto d'hora,
E eu, sem saber qual o sentido errado,
Já não mais tenho alma
Para o empurrar contra a gravidade!
Dei por mim a entardecer.
Um poema muito interessante, Teresa. E sentiste que entardecias, sem ligares ao guarda-sol. Porque ao entardecer a sensibilidade apodera-se do coração...
ResponderEliminarUm beijo.
interessante e muito belo.
ResponderEliminaramanhã o sol terá outra cor e outro calor.
beijinho
:)
Não conhecia o teu blogue.
ResponderEliminarMas com este poema, que é o primeiro que leio, já sei que vou gostar de voltar aqui muitas mais vezes.
Porque o teu poema é fantástico. Gostei muito.
Beijinhos, futura amiga Teresa.
Na falta de relâmpagos
ResponderEliminarque rebente o chão
em flor