sábado, 22 de março de 2014

madrugada nua
candeeiros escuros
a iluminar
discretamente

guitarra na mão
como se a cantar
eu fosse o suspiro
da noite
que vive em mim
e teima
em não adormecer

não há nada a temer
quando são 2 da madrugada
e escreves um poema 
sobre uma canção
que nunca foi cantada

nem há pesadelo pior
que a arte de aprender
a ser feliz sozinho
numa cama de três:

eu, tu
e aquela coisa
que falta

5 comentários:

  1. Em que tudo pode acontecer, numa canção que se solta...
    Lindo...Obrigada pela visita ao meu blog; espero que volte...
    Até já
    Beijos e abraços
    Marta

    ResponderEliminar
  2. Um poema para cantar, ou dizer em voz alta para lhe encontrar a música e tudo o que queres que aconteça...
    Beijo, Teresa.

    ResponderEliminar