Nuvens alaranjadas sobre o topo da terra,
Escondem dos que respiram a fauna quotidiana,
O céu que nunca deixa de ser azul;
Brancas acinzentadas à vista deles,
Choram a altitude, a distância, a estagnação
E o acumular de dias de sol extasiantes,
Que Copérnico ordenou aos deuses sem nome!
Acima delas, tudo é velozmente perto,
Um vazio enorme ergue-se como estrada
Desprovida de rotundas e obstáculos,
De sinais, normas, horários e vigilantes:
Só para quem tem asas!
Ter asas e voar por esse céu "que nunca deixa de ser azul" até ficar sem sombras...
ResponderEliminarUm bom poema, Teresa.
Boa semana.
Beijos.