terça-feira, 6 de setembro de 2016

Liberdade

Nuvens alaranjadas sobre o topo da terra,
Escondem dos que respiram a fauna quotidiana,
O céu que nunca deixa de ser azul;
Brancas acinzentadas à vista deles,
Choram a altitude, a distância, a estagnação
E o acumular de dias de sol extasiantes,
Que Copérnico ordenou aos deuses sem nome!
Acima delas, tudo é velozmente perto,
Um vazio enorme ergue-se como estrada
Desprovida de rotundas e obstáculos,
De sinais, normas, horários e vigilantes:

Só para quem tem asas!

1 comentário:

  1. Ter asas e voar por esse céu "que nunca deixa de ser azul" até ficar sem sombras...
    Um bom poema, Teresa.
    Boa semana.
    Beijos.

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